domingo, 2 de setembro de 2018

Casa Schlagenhaufer

Rudolfo Schlagenhaufer, em 1896, construiu esta célebre casa. 

"No momento da preparação para o tombamento do imóvel, a moradora desta casa era a herdeira Ana (Anne) Elsa Schlagenhaufer, filha de Adolfo Schlagenhaufer e Luíza Rudnick, e neta de Rudolfo Schlagenhaufer."


"Rudolfo era imigrante austríaco e um dos primeiros a chegar a São Bento do Sul. 
Foi fiscal da Prefeitura de São Bento do Sul e para cumprir sua tarefa ele percorria, a pé, todos os recantos do município. Às vezes até mesmo desaforos e ingratidões teve que enfrentar para bem se desincumbir de sua missão nem sempre grata aos munícipes de uma administração que apenas ainda se implantava."

   
"Rudolf Schlagenhaufer veio para o Brasil devido o fechamento da fábrica de louça onde trabalhavam na Alemanha."
(Trechos do texto do Historiador e Prof. José Kormann, publicado em 18/07/2011).



Número do Processo IPHAN: 1548-T-2007. 
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico IPHAN: Inscrito em 09/2015.
Livro do Tombo Histórico IPHAN: Inscrito em 09/2015.
Livro do Tombo Belas Artes IPHAN: Inscrito em 09/2015.


FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Número do Processo FCC: 216/2000
Decreto de Tombamento: n° 5.922, de 21/11/2002.

   




A planta do volume residencial é incomum, marcada por um corredor central que liga frente e fundos e dá acesso aos quatro outros cômodos (dois de cada lado). O grande plano do telhado de duas águas marca a fachada principal da casa, construída em duas etapas e cuja planta retangular está dividida em duas porções: a primeira abriga a residência e suas funções domésticas e a segunda configura uma área auxiliar de trabalho.

O jardim frontal com a tradicional mescla de arbustos, flores e horta, praticamente encobre a entrada principal, escondendo alguns elementos da fachada.
A propriedade abriga outros três ranchos de madeira, que compõem o conjunto com a casa de alvenaria autoportante.
O conjunto excepcional de construções, sua implantação característica e relação com a paisagem verdejante da Propriedade Schlagenhaufer, pontilhada por araucárias e árvores de pequeno porte, é particular no contexto da Dona Francisca.




Casa Neumann

A Casa Neumann foi construída no final do século XIX para abrigar o colono alemão Franz Neumann e sua família. Aliava função residencial e comercial. 

O salão comercial, no térreo, abrigou também a sede da primeira sociedade rural de colonos alemães da região, conhecida como Sociedade Rural Boa Fortuna, fundada em agosto de 1881.



Número do Processo IPHAN: 1548-T-2007 
Livro do Tombo Histórico IPHAN: Inscrito em 09/2015 
Livro do Tombo Belas Artes IPHAN: Inscrito em 09/2015

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Número do Processo FCC: 217/2000
 Decreto de Tombamento: n° 5.922, de 21/11/2002







Está implantada à beira da estrada, devido à sua função comercial. Sua planta, separando a cozinha do restante da edificação, é rara na região.A edificação é construída em alvenaria autoportante de tijolos aparentes, requintadamente trabalhados.


O destaque maior para o esmero construtivo está na colocação diferenciada dos tijolos na cimalha, formando uma composição encontrada apenas na Casa Neumann.




A cobertura é de telhas cerâmicas tipo rabo de castor, colocadas da maneira mais tradicional (sobrepostas). Internamente, a casa foi revestida de estuque. A sala da residência, no térreo, possui pinturas florais nas paredes e no teto.





Casa Struck, Waldemiro

Segundo o proprietário, Sr. Waldemiro, que morava no imóvel, a casa foi construída por seu avô materno, Guilherme Thomas. Foi ele quem fez, artesanalmente, vários dos móveis que até hoje estão na casa. 


   

  


Número do Processo IPHAN: 1548-T-2007
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico IPHAN: Inscrito em 09/2015.
Livro do Tombo Histórico IPHAN: Inscrito em 09/2015.
Livro do Tombo Belas Artes IPHAN: Inscrito em 09/2015.

FCC – Fundação Catarinense de Cultura
Número do Processo FCC: 218/2000
Decreto de Tombamento: n° 5.922, de 21/11/2002.

Construída em alvenaria autoportante de tijolos aparentes, a casa destaca-se pelo esmero da colocação dos tijolos, volumetria e singularidade no tratamento dos elementos de madeira: da porta principal, finamente trabalhada, até o conjunto de esquadrias, o assoalho, o forro e o mobiliário. 
A casa apresenta corredor central (traço construtivo característico das construções de imigrantes do planalto catarinense) e conjuga-se com os ranchos, formando conjunto que abriga os moradores e serve também, nos fundos, de abrigo aos animais domésticos. 
O lote rural encontra-se igualmente preservado. O conjunto de ranchos, a implantação no lote, a existência de jardim e horta, criação de animais e pequena produção agrícola também conferem singularidade à propriedade.

Obs.: Em 1904, o Sr. Thomas doou parte do terreno que era de sua propriedade para a construção de uma escola local, conhecida hoje como Escola do Km 75.